Há três traduções da Crítica da Razão Prática dignas de nota: a de Artur Morão, da Edições 70, esta, de Valério Rohden (que traduziu, também, as outras duas críticas), e a de Fernando Costa Mattos, da Vozes. Já li, há muito tempo, a edição portuguesa de Morão, e agora li a edição de Rohden, de quem já conhecia a tradução da Crítica da Faculdade de Julgar e o livro Interesse da Razão e Liberdade, sobre a filosofia prática kantiana.
É uma boa tradução, que, de algum modo, preocupa-se em retomar a gênese e desenvolvimento do texto, comparando as várias edições publicadas durante a vida de Kant com várias versões posteriores que preocuparam-se em estabelecer criticamente o texto.
Ainda que guarde profunda conexão com a Fundamentação da Metafísica dos Costumes (sobretudo com a terceira seção deste livro), neste livro Kant pretende Continuar lendo Crítica da Razão Prática